Uma Palavra Amiga

Unidos podemos mais

11 de Junho
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um, em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (...) Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça (...) e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. João 17:21, 23.
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Quando vivíamos no Michigan, encantava-me ver, todos os outonos, os gansos canadianos, que voavam para Sul, para passarem o inverno. O que mais me surpreendia, a princípio, era vê-los voarem sempre a formarem um “v”. Tentando compreender porque voavam dessa forma, informei-me de que os especialistas tinham descoberto que, quando cada uma destas aves bates as suas asas produz um movimento no ar que a ave que a segue logo atrás aproveita para voar com mais facilidade. Parece provado que, ao voarem em grupo, precisamente em forma de “v”, o bando pode voar mais facilmente (mais ou menos 70%) do que se cada ave voasse sozinha. Unidos podem voar com menos esforço.

Dizem que, se algum ganso sai da formação, rapidamente nota que é duro bater-se contra a resistência do ar sozinho e regressa ao grupo.

Jesus orava ao Seu Pai expressando-Lhe o Seu desejo de que nós, os Seus seguidores, nos mantivéssemos unidos. Unidos a Deus através d’Ele, e unidos n’Ele uns aos outros. Partilhando uma direção comum, unidos em comunidade de propósito e apoiando-nos mutuamente, podemos chegar muito mais longe e melhor do que sozinhos. Parece que os gansos até se revezam, substituindo o líder. E é verdade que, em todos os lados, se obtêm melhores resultados quando nos apoiamos uns aos outros, quando nos revezamos nas tarefas difíceis e quando respaldamos os que se esforçam por avançar na mesma direção que nós.

Oxalá tivéssemos “a inteligência do ganso”. O “v” que eles formam evoca, para mim, a inicial da palavra “vitória”.

Jesus veio a este mundo para nos unir a Deus e para nos reconciliar n’Ele uns com os outros. Esta tarefa é tão importante que, para o apóstolo Paulo, a missão cristã se resume no que ele chama “o ministério da reconciliação”: Deus reconciliou-nos consigo mesmo por meio de Jesus Cristo e, agora, nós somos embaixadores de Cristo neste ministério, convidando outros a reconciliarem-se com Deus (II Cor. 5:18-20).

Senhor, hoje peço-Te, fazendo minha a oração de Francisco de Assis, que faças de mim “um instrumento da Tua paz: onde haja ódio, que eu leve o amor; onde haja ofensas, que eu leve o perdão; onde haja discórdia, que eu leve a união.”